Gronelândia ou Trumplandia

Créditos: Reuters

Este mapa mostra uma visão não muito habitual deste lado do mundo e dos seus vizinhos

Dá para perceber bem a razão do interesse em controlar aquela região:

Geoestratégia:
– Controlar as rotas comerciais e militares à volta ilha, principalmente do lado Russo (a base militar Americana é do lado Canadiano) – estas rotas torna-se mais navegáveis por causa do degelo;
– Controlar o tráfego aéreo, por onde passam muitos voos entre a Europa e a costa Este dos US.
É a rota mais curta entre a Europa e os Estados Unidos

Economia:
– 60% dos minerais críticos para o funcionamento da humanidade existem lá;
– Têm reservas de petróleo e gás natural

Os US não têm uma presença real nesta área, tirando o Alaska, que é relativamente pequeno, face à superfície que outros países têm.

Não é a primeira vez que os US mostram interesse em controlar esta região.
– Em 2019 Trump já tinha falado sobre isto.
– Em 1946, depois do final da 2ª Guerra Mundial e de perceberem que é uma região esquecida mas relevante, os Americanos fizeram uma proposta de aquisição por $100M ($1.600M ajustado a 2024)

E pode parecer estranho, mas cerca de 40% do território Americano resultou de aquisições soberanas

Faria mais sentido investir na ilha e ter uma presença que fosse vantajosa para ambas as partes, isto é, sem comprometer o ecossistema, a cultura e a vontade das pessoas que lá habitam (~55k habitantes)


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